segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Resenha - Cidades de Papel, John Green

     




        Comprei "Cidades de Papel" há uns 8 meses, mas só esse mês  me despertou uma vontade mesmo de ler. Uma amiga minha me indicou e ,como falou tããão bem da história, resolvi comprar.
Bom, a história gira em torno de Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman, a garota popular da escola e um tanto quanto "maluca" e misteriosa, por quem Quentin possui um amor platônico. Q. (como seus amigos o chamam no livro) conhece Margo desde de que eram bem crianças e toda a trama começa quando os dois ainda crianças encontram um homem morto no playground do condomínio e o fato apresenta reações na vida dos dois de maneiras diferentes. Depois desse episódio, os dois foram se distanciando, até que um dia Margo invade o quarto de Q. e o convida para uma de suas aventuras épicas, de que todos na escola e na vizinhança já haviam ouvido falar um pouco. Assim que a aventura dos dois termina e um novo dia começa, Margo desaparece deixando algumas pistas para que, supostamente, Quentin a encontre.
        Durante a história, John é bem reflexivo, assim como foi em ACEDE, só que tanta reflexão e paixão deixam o personagem Quentin chato e digamos que "pagando pau" demais para Margo. Ele a idealiza, considera que tê-la conhecido foi  um milagre, transforma seu objetivo encontrá-la de qualquer maneira, porém tudo isso da um tom submisso a Q. e um surreal a Margo e a todas as coisas que ela faz. O romance é verossímil, mas pecou em alguns pontos em relação às aventuras da Sra. Spiegelman. 
        O livro é dividido em 3 partes e a parte 3 foi a minha favorita, li em menos de três horas. A terceira etapa da procura é divertida e dinâmica, conta com uma presença mais significativa dos personagens secundários, que são ótimos, por sinal, comecei até a achar que Quentin não era um bobo apaixonado e que estava realmente criando sua própria filosofia e não apenas interpretando as de Margo.
        John Green rega seus romances de reflexões, filosofias e teorias, com "Cidades de Papel" não foi diferente. No início estava achando totalmente bobo e monótono, mas depois concordei com várias observações que ele faz através dos personagens, como mostra uma visão diferente das pessoas e do meio, talvez sejam essas filosofias que tenham me feito  dar nota 7 a esse livro (tenho mania de avaliar livros de 0-10), pois a história não me prendeu muito, principalmente seu desfecho.
        Não sei quando ao certo, mas o filme baseado no livro já está a caminho, até com os personagens principais já confirmados, achei super coincidência eu ter terminado o livro agora e semanas depois anunciarem a filmagem do longa. 
        Espero que o filme consiga  transmitir para o público a dinamicidade e complexidade das ideias de Margo Roth Spielgeman, características pretendidas no livro que espero serem melhoradas e ganharem um toque menos piegas e surreal na adaptação cinematográfica.

4 comentários:

  1. Ahhhh comprei este livro tambem , mas eu perdiiiiiiii , não lembro onde coloquei estou louca para terminar de ler

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    1. Nossa, sério? :( Que dó! Pior é que nem se acha pra ler online. :/
      Em qual parte você está?

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